sábado, dezembro 06, 2014

Clube de Leitura - Informação de última hora

Meus amigos por motivos de doença, o Professor Doutor Telo Canhão não poderá fazer a apresentação no Clube de Leitura de hoje na Livraria Pó de Livros pelas 17h. Iremos ter a acompanhar-nos na leitura o Professor Doutor Luís Manuel Araújo que amável prontamente acedeu ao nosso pedido de estar presente e fazer as honras da apresentação.

terça-feira, novembro 11, 2014

Revista Hapi nº 2 (2014)

Já se encontra disponível o nº 2 da Revista Hapi, referente ao ano de 2014.
Para encomendas e outras informações deve consultar a nossa página da revista no blogue.


segunda-feira, novembro 10, 2014

Clube de Leitura - Segunda Sessão - 6 de Dezembro de 2014



A segunda sessão do Clube de Leitura – Permedjat vai ter lugar já no próximo dia 6 de Dezembro de 2014, pelas 17:00 horas, na Livraria Pó de Livros, Avenida Marquês de Tomar n.º 89 - 1050-154 Lisboa.


A obra escolhida para esta segunda sessão, «Akhenaton e Nefertiti. O Casal Solar» é um dos inúmeros livros do egiptólogo e escritor francês Christian Jacq.


Como ilustre convidado a comentar e debater a obra teremos o Prof. Dr. Telo Canhão apresentado pela Drª Artemisa Silva dinamizadora do Clube de Leitura do Núcleo de Cultura e Estudos Orientais antecessora do Clube de Leitura Permedjat.


 

Akhenaton e Nefertiti. O Casal Solar
Christian Jacq
Nota: As traduções existentes da obra encontram-se em português de Portugal e português do Brasil.

Akhenaton e Nefertiti. O Casal Solar é um dos livros de autoria de Christian Jacq, egiptólogo e romancista nascido em Paris em 1947.

A obra pertence ao grupo de livros de carácter egiptológico que o autor escreveu na sua vertente de investigador e egiptólogo abordando um dos casais mais mediáticos da história do Egipto faraónico. O faraó Akhenaton e a rainha Nefertiti, reinaram no período denominado Império Novo, XVIII dinastia (1364-1338 a. C.).

Christian Jacq apresenta uma abordagem ao reinado deste polémico casal introduzindo-nos às principais questões e linhas de força numa análise sintética e bem fundamentada.


O convidado do Clube de Leitura para nos apresentar a obra escolhida para esta segunda sessão do Clube de Leitura é o Prof. Dr. Telo Canhão, professor e egiptólogo, membro da Direcção da Associação Cultural de Amizade Portugal-Egipto.

Para mais informações de como se pode fazer sócio do Clube de Leitura basta aceder à página do Clube e preencher a ficha de inscrição.

sábado, setembro 13, 2014

Clube de Leitura - Primeira sessão - 27 Setembro de 2014


A primeira sessão do Clube de Leitura – Permedjat vai ter lugar já no próximo dia 27 de Setembro de 2014, pelas 17:00 horas, na Livraria Pó de Livros, Avenida Marquês de Tomar n.º 89 - 1050-154 Lisboa.

A obra escolhida para esta primeira sessão, «O Beco dos Milagres» abre o ciclo de debate com o Nobel egípcio da literatura, Naguib Mahfouz.


Como ilustre convidado a comentar e debater a obra teremos o Dr. Ahmed Zaki apresentado pelo egiptólogo Professor Doutor Luís Manuel de Araújo. 


O Beco dos Milagres
Naguib Mahfouz

O Beco dos Milagres é um dos primeiros romances de Mahfouz  publicado em 1947 e insere-se num segundo período temático, onde o seu interesse se foca na sociedade egípcia contemporânea. Esta segunda fase literária sucede a um primeiro momento em que aborda temáticas ligadas ao antigo Egipto.

O enredo deste romance desenrola-se nos anos 40 em plena Segunda Guerra Mundial, num beco da grande cidade do Cairo.

Histórias de diversas personagens, de pequenas tragédias que pintam um mosaico multifacetado de vivências num espaço que tem vida própria, um beco. Beco que assume as características de um bairro. Um bairro cairota que podia muito bem também ser português, não fora as especificidades culturais e religiosas que lhe dão vida.

O convidado do Clube de Leitura para nos apresentar a obra escolhida para a sessão de abertura do recém-criado clube é o Dr. Ahmed Zaki, egípcio e membro da Direcção da Associação Cultural de Amizade Portugal-Egipto.

Médico no Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca
Director de Projectos do Instituto Marquês de Valle Flôr
Mestre em Medicina Tropical e Saúde Pública 

Para mais informações de como se pode fazer sócio do Clube de Leitura basta aceder à página do Clube e preencher a ficha de inscrição.

quarta-feira, maio 21, 2014

Revista Hapi nº 1 (2013)

Relembramos que continua à disposição de todos os interessados o primeiro número da Revista Hapi que já não se encontra disponível nalguns pontos de venda e poderá ser adquirida directamente à ACAPE por correio.

Está já em preparação o nº 2 da Revista Hapi que sairá em Novembro de 2014.

Veja as condições na página da revista:

Revista Hapi nº 1 - 2013





segunda-feira, abril 28, 2014

Boletim nº 27

Já se encontra disponível para consulta e impressão o Boletim quadrimestral da ACAPE, nº 27 (Maio-Agosto 2014):

Boletim nº 27

quarta-feira, abril 02, 2014

Boletim nº 26


Já se encontra disponível para consulta e impressão o Boletim quadrimestral da ACAPE, nº 26 (Janeiro-Abril 2014):


Boletim nº 26





sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Peça do Mês no Museu Nacional de Arqueologia

A PEÇA DO MÊS

Museu Nacional de Arqueologia (MNA) possui um acervo de muitos milhares, na verdade centenas de milhares, de objectos. Provêm eles de intervenções arqueológicas programadas ou de achados fortuitos, tendo sido incorporados por iniciativa do próprio Museu ou por depósito ou por doação de investigadores e coleccionadores.
Todos os períodos cronológicos e culturais, e também todos os tipos de peças, desde a mais remota Pré-História até épocas recentes, neste caso com relevo para as peças etnográficas, estão representados no MNA. Às colecções portuguesas acrescentam-se as estrangeiras, igualmente de períodos e regiões muito diversificadas.

O MNA é ainda o museu português que possui no seu acervo a maior quantidade de peças classificadas como “tesouros nacionais”.
Existe, pois, sempre motivo de descoberta nas colecções do Museu Nacional de Arqueologia e é esse o sentido da evocação que fazemos, em cada mês que passa.


PEÇA DO MÊS

Barco votivo, nº inv. E 139 (cat. 236) – Egipto antigo

A apresentar por Telo Canhão, em 22 de Fevereiro de 2014 às 15h


O hábito de enterrar os mortos na companhia de um enxoval funerário no antigo Egipto, tinha como finalidade a utilização de todo esse equipamento no Além. Os Egípcios acreditavam que era possível aos seus mortos viverem uma outra vida depois da morte, e que todos os objectos com que eram fechados nos seus túmulos desempenhariam exactamente a mesma função que tinham tido durante a sua existência terrena, para lhes facultar uma permanência de alegria e abundância na Duat, o outro mundo. Por isso se chama a este barco nilótico «barco votivo», pois foi deixado num túmulo por motivos rituais para obter o favor de forças sobrenaturais em que os Egípcios acreditavam, como a heka, a força mágica considerada criativa e pertencente ao demiurgo, que a espalhou por toda a criação. Confiando nelas, supunha-se que ganhasse vida e servisse o defunto no Sekhet-Iaru, o paraíso egípcio, na plenitude da sua funcionalidade, para que nada lhe faltasse.
Mas este pequeno barco de madeira, com 73 cm de comprimento e 37 cm de largura, e os seus oito ocupantes, simboliza uma outra realidade incontornável: o Nilo era a «auto-estrada» do Egipto e por ela todos circulavam na companhia dos mais variados carregamentos. De tal forma que isso deixou marcas indeléveis na escrita egípcia e na maneira de ser dos Egípcios, para além de determinar o óbvio: uma infinidade de diferentes embarcações! Os humanos com as suas cargas, umas vivas outras não, umas vezes em missões de paz outras nem por isso, e os deuses, todos se deslocavam no Egipto de barco que, no caso dos das divindades, alguns chegavam a assumir nomes próprios.
Características da construção náutica, algumas que permitem distinguir os barcos nilóticos dos barcos que navegavam nos mares Vermelho e Mediterrâneo, formas de propulsão na água, tipos e funções das embarcações, equipagens e outras características, servirão para desvendar um pouco do mundo maravilhoso que era a navegação no Egipto, e não só no Nilo, como enquadramento à peça do mês aqui proposta.
Feito este envolvimento, será então abordado o belo barco do Museu Nacional de Arqueologia, o «E 139», juntando-se às informações existentes algumas ideias novas, sendo dadas uma série de explicações sobre as características da embarcação e seu equipamento, sobre a fisionomia, o posicionamento e a função das figuras, bem como sobre a provável origem da embarcação e sobre o tipo de madeira de que é feita.